Lesões da Medula Espinhal

 

Lesões medulares podem ocorrer devido à tumores, traumatismos na coluna, doenças autoimunes (como a esclerose múltipla) ou infecções (Mielite) que podem levar desde a paralisia de um membro à incapacidade de manter o equilíbrio ou de ficar em pé. O andar fica comprometido, há perda da sensibilidade de uma parte do corpo e retenção da urina na bexiga, que precise usar sonda. A maioria dos tumores são operáveis, bem como as fraturas da coluna com compressão da medula. Porém, a mielite é uma doença causada por infecção e a esclerose múltipla por um processo inflamatório em qualquer segmento da medula, que devem ser tratados e controlados clinicamente. Após a lesão medular pode ocorrer além da dificuldade de marcha e equilíbrio, quadros de dor crônica que também necessitem de acompanhamento para controle da dor e da espasticidade, como sequelas destas lesões.

A espasticidade é uma espécie de rigidez que ocorre nos membros, tempos após o quadro da lesão medular. Pode ser tratada com toxina botulínica, que também auxilia na reabilitação ou com baclofeno aplicado na medula espinhal por punção, e no caso de melhora, pode ser implantado uma bomba que faz a circulação deste medicamento pela medula.

O implante de cateter intratecal com bomba de baclofeno ou morfina é uma terapêutica de grande valia, e quando bem indicado leva a melhora da qualidade de vida, redução das medicações orais e uso de prontos-socorros. O baclofeno e a morfina circulando na medula, trazem menos efeitos colaterais e menos risco de dependência psíquica. A cirurgia é realizada com método simples de punção, passagem de catéter e conexão com uma bomba que fica implantada embaixo da gordura abdominal. Através de um aparelho, por telemetria, o paciente pode controlar a infusão dessas medicações no espaço intratecal (raquidiano) da coluna.

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